sábado, 29 de novembro de 2008

Advento


O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "chegar a") é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz. No calendário religioso este tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal.


Origem


A primeira referência ao "Tempo do Advento" é encontrada na Espanha, quando no ano 380, o Sínodo de Saragossa prescreveu uma preparação de três semanas para a Epifania, data em que, antigamente, também se celebrava o Natal. Na França, Perpétuo, bispo de Tours, instituiu seis semanas de preparação para o Natal e, em Roma, o Sacramentário Gelasiano cita o Advento no fim do século V.
Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os
séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal.
No final do século IV na
Gália (atual França) e na Espanha, tinha caráter ascético com jejum, abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de S. Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecumenos para o batismo na festa da Epifania.
Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto
escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos.
Só mais tarde é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a
liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.
Surgido na
Igreja Católica, este tempo passou também para as igrejas reformadas, em particular à Anglicana, à Luterana, e à Metodista, dentre várias outras. A igreja Ortodoxa tem um período de quarenta dias de jejum em preparação ao Natal.


O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo.
Ao serem aprofundados os textos litúrgicos desse tempo, constata-se na história da humanidade o mistério da vinda do Senhor, Jesus, que de fato se
encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15).
O Advento recorda também o Deus da
Revelação. Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos.
O caráter missionário do Advento se manifesta na
Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da vida missionária de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.
A celebração do Advento é, portanto, um meio precioso e indispensável para nos ensinar sobre o mistério da salvação e assim termos a Jesus como referência e fundamento, dispondo-nos a "perder" a vida em favor do anúncio e instalação do Reino.

Espiritualidade do advento


A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão.
Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia (volta) do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é "Marana tha"! Vem Senhor Jesus!
O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc.
O Advento também é tempo propício à
conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.
No Advento, precisamos nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza. Não pobreza econômica, mas principalmente aquela que leva a confiar, se abandonar e depender inteiramente de Deus e não dos bens terrenos. Pobreza que tem n'Ele a única riqueza, a única esperança e que conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino.


Símbolos do Advento

Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. Entre eles há a coroa ou grinalda do Advento. Ela é feita de galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4 semanas do Advento.

A coroa pode ser, colocada ao lado do altar ou em qualquer outro lugar visível. A cada domingo uma vela é acesa; no 1° domingo uma, no segundo duas e assim por diante até serem acesas as 4 velas no 4° domingo. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo salvador e luz do mundo, brilhará para toda a humanidade, e representa também, nossa fé e nossa alegria pelo Deus que vem. A cor roxa das velas nos convida a purificar nossos corações em preparação para acolher o Cristo que vem. A vela de cor rosa, nos chama a alegria, pois o Senhor está próximo. Os detalhes dourados prefiguram a glória do Reino que virá.

A coroa de advento

Origem: A Coroa de Advento tem a sua origem em uma tradição pagã européia. No inverno, se acendiam algumas velas que representavam ao “fogo do deus sol” com a esperança de que a sua luz e o seu calor voltasse. Os primeiros missionários aproveitaram esta tradição para evangelizar as pessoas. Partiam de seus próprios costumes para anunciar-lhes a fé. Assim, a coroa está formada por uma grande quantidade de símbolos:

A forma circular
O círculo não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca deve terminar. Além disso, o círculo dá uma idéia de “elo”, de união entre Deus e as pessoas, como uma grande “Aliança”.

As ramas verdes
Verde é a cor da esperança e da vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida. Bênçãos que nos foram derramadas pelo Senhor Jesus, em sua primeira vinda entre nós, e que agora, com esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na sua segunda e definitiva volta.

As quatro velas
As quatro velas da coroa simbolizam, cada uma delas, uma das quatro semanas do Advento. No inicio, vemos nossa coroa sem luz e sem brilho. Nos recorda a experiência de escuridão do pecado. A medida em que se vai aproximando o Natal, vamos ao passo das semanas do Advento, acendendo uma a uma as quatro velas representando assim a chegada, em meio de nós, do Senhor Jesus, luz do mundo, quem dissipa toda escuridão, trazendo aos nossos corações a reconciliação tão esperada. A primeira vela lembra o perdão concedido a Adão e Eva. A segunda simboliza a fé de Abraão e dos outros Patriarcas, a quem foi anunciada a Terra Prometida. A terceira lembra a alegria do rei David que recebeu de Deus a promessa de uma aliança eterna. A quarta recorda os Profetas que anunciaram a chegada do Salvador.

As cores das velas do Advento são:Roxa,Vermelha,Brancae verde.
Fonte: Wikipédia

Advento


O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.
Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.
Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.
Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.
Fonte: Canção Nova

terça-feira, 18 de novembro de 2008


Festa de Cristo Rei – Dia do Leigo e da leiga

No último domingo do Tempo Comum, a Igreja celebra a Festa de Cristo, Rei do Universo. Qual é o reino de Jesus Cristo? Poderíamos imaginá-lo sob a forma de um reino terreno, onde os valores como riqueza e poder são os critérios de julgamento? Certamente que não...

Diante de Pilatos, Jesus vai afirmar: o meu reino não é deste mundo (Jo 19, 36). Sim, não pode ser deste mundo um reino que prefere o pobre, o excluído, o cativo. Não pode ser deste mundo o reino onde a justiça é instalada permanentemente, onde o amor ao próximo é a medida de julgamento, onde todos são iguais e merecem as mesmas oportunidades. Por isso o confronto de nossa humanidade com a proposta de Jesus.

Instalar um reino nesses moldes entre nós ainda é um desafio. É desafiador reconhecer Jesus Cristo naquele mais pobre, mais necessitado, naquele que cheira mal ou que nos interpela por justiça. É desafiador pensar em um reino onde todos possam ser iguais, onde o que prevaleça seja o poder de serviço e não o poder autoritário que esmaga o outro.

Saberemos um dia viver assim? Seremos capazes de assumir esta proposta em toda a sua radicalidade? Seremos, nós, ativos construtores dessa nova ordem? Este é o convite que a festa de Cristo Rei nos faz. Que saibamos responder afirmativamente a ele. Que possamos reconhecer em Jesus Cristo o convite à implementação de um novo reino e que sejamos seguidores fiéis de um rei de amor e de bondade.

Junto com a festa de Cristo Rei, celebra-se também o Dia do Leigo e da Leiga. Vocação especial, muitas vezes esquecida (tendemos a acreditar que vocacionados são somente os sacerdotes e freiras), ser leigo ou leiga no mundo de hoje é um permanente desafio. Desafio de vida e testemunho: como ser do mundo, sem ser do mundo, como nos conclama São Paulo? Leigos e leigas ocupam importantes ministérios na vida da Igreja e assumem sua vocação particular de constituir família – e aceitar com generosidade a vocação matrimonial que Deus lhes dá. Assumem a vocação de atuar profissionalmente com ética, dedicação e diferencial positivo no sentido de ser uma pessoa diferente no meio de tantas. Assumem vocação missionária, dedicando-se muitas vezes solitariamente ao outro mais necessitado. Enfim, leigos e leigas assumem o grande desafio de serem pedras vivas da Igreja, trabalhadores do reino que Cristo Rei vem implementar.

Texto para oração: Mt 25, 31-46

Fonte:www.amaivos.com.br

Catequese

Homilia da Solenidade de S. Pedro e S.Paulo
Pe. Luiz Carlos de Oliveira, redentorista


Os pilares da fé cristã


Jesus “escolheu 12 apóstolos para estarem com Ele e irem evangelizar” (Mc 3,14). É certo que todos eles foram grandes homens. A comunidade fixou mais as figuras de Pedro e Paulo por serem como que uma síntese de tudo o que foi realizado no anúncio do Evangelho. Sua pregação sempre se fundou sobre Jesus, a pedra angular (Mt 21,42). Chamamos Pedro e Paulo de pilares porque, em dois mundos diferentes e por caminhos diferentes, realizaram a mesma missão: formar a Igreja de Cristo nos povos.

“Pedro, o primeiro a proclamar a fé, fundou a Igreja primitiva sobre a herança de Israel. Paulo, mestre e doutor das nações, anunciou-lhes o Evangelho da salvação” (Prefácio). Pedro é mais conhecido que Paulo. Por outro lado, Paulo é mais apreciado pela palavra que nos deixou. Pedro era o homem simples, arrojado, cheio de toda gama de sentimentos. Paulo é o rabino, teólogo eloqüente, criativo e corajoso. Pedro é popular porque sua vida é como a de muita gente, um homem do povo.

Paulo é mais exigente intelectualmente, sendo mais fácil às pessoas de estudo. É mais fácil falar de Pedro. Mas, na tradição das Igrejas, tanto do Oriente, como do Ocidente, os dois apóstolos sempre foram celebrados juntos. São dois mundos, mas a mesma missão. Rezamos no prefácio: “Ambos trabalharam, segundo sua graça, para reunir a única família de Cristo”. No chamado Concílio de Jerusalém, os apóstolos enfrentaram a situação pastoral e deram uma resposta ousada: são capazes de dividir a Igreja em dois mundos diferentes: de um lado os judeus com sua tradição, do outro os pagãos. Nós tememos tocar em migalhas. Eles dividem entre si a evangelização do mundo. Por que tanta coragem? Não pregavam um rito, um punhado de palavras, mas Jesus que estava vivo e queria a todos vivos. Assim crescem dois galhos frondosos: os filhos Israel e os vindos do paganismo, unidos pela única caridade e a mesma fé. Quanto faz falta à Igreja essa ousadia! Chegaremos lá.


Dois mártires, o mesmo martírio


Pedro foi preso por Herodes que queria matá-lo depois da Páscoa. Foi libertado pelo Anjo. O Senhor mandou seu anjo e o salvou das mãos de Herodes (At 12,1-11). Herodes Agripa I (neto do Herodes do nascimento de Jesus) queria cortar a cabeça da Igreja nascente. O Anjo libertou Pedro. Paulo faz a mesma experiência da presença de Deus: “O Senhor esteve ao meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim e ouvida por todas as nações, e eu fui libertado da boca do leão” (2Tm 4,17). Pedro reconhece a comunidade que participa também destes desafios: “Não vos alarmeis com o incêndio que lavra entre vós” (2 Pd 4,21) - a perseguição. O martírio dos santos é um estímulo à constância na fé e no desejo de testemunhar, pois o Senhor está também conosco.


Comunidades apostólicas


As comunidades dos apóstolos passaram por graves desafios. Os apóstolos os enfrentaram e resolveram. Imaginemos a decisão de criar dois mundos na Igreja: os vindos do judaísmo continuavam com suas tradições, os que vieram do paganismo, construíam seu modo de ser. Hoje, quais são os desafios que estimulam a Igreja? A unidade não está em fazer tudo igual, mas fazer com a mesma fé aquilo que nos difere no mundo. Paulo enfrentou Pedro e corrigiu suas atitudes. Hoje, quem sabe, falta a coragem corrigir os erros para estarmos juntos no essencial e não defendendo pequenas coisas, enquanto o mundo continuando sedento e faminto de Deus. Celebrar Pedro e Paulo é uma festa e um desafio.Leituras: Atos 12,1-11;2Timóteo 4,6-8.17-18; Mateus 16,13-19.

Ficha nº 722 -Homilia da Solenidade de S. Pedro e S. Paulo (29.06.08)

1. Pedro e Paulo se destacam no grupo dos apóstolos como representantes de uma grande ação evangelizadora. São pilares da Igreja, fundada sobre Jesus. Paulo evangelizou o mundo pagão e Pedro, os judeus. Pedro é mais conhecido por ser mais popular. Paulo, mais profundo, teólogo. As Igrejas sempre os celebraram juntos. Eles se fundam no em sua fé e amor a Jesus Cristo.

2. Sua vida dedicada a Cristo levou-os ao martírio. Em seus padecimentos, por causa da pregação, se identificaram com Cristo. Eles têm sempre a certeza de que o Senhor esteve sempre a seu lado. Os cristãos são chamados a viverem a mesma fé, esperança e fortaleza no sofrimento. Sua festa é também um estímulo.

3. As comunidades dos apóstolos passaram por grandes desafios. Enfrentaram e resolveram. Imaginemos a decisão do Concílio de Jerusalém que divide o mundo em duas partes: os judeus e os pagãos, cada um seguindo seu caminho em Cristo. Isso aconteceu, não sem dificuldades. A unidade não está em fazer tudo igual, mas com a mesma fé naquilo em que somos diferentes. Hoje brigamos por pequenas coisas e até nos descuidamos do essencial.


Dois Guerreiros e uma batalha


Pedro e Paulo, por caminhos diferentes, colocam os fundamentos da Igreja sobre a Pedra Angular, Jesus. Trabalharam em mundos diferentes. Pedro juntos aos judeus, e Paulo, junto aos pagãos, formaram a única família de Cristo. Pedro faz a maior profissão de fé: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo”. Por que é grande? Porque lhe foi revelada pelo Pai. Sua fé, dom de Deus, é a resposta de todos nós a Deus. Aí se funda a Igreja que cresce e produz frutos. Nem o inferno inteiro pode vencê-la. O Senhor esteve sempre ao lado de Paulo, por isso combateu o bom combate, completou a corrida e guardou a fé. Jesus deu a Pedro deu as chaves do Reino dos Céus. Todos os que têm fé estão unidos à fé desses homens guerreiros do Reino.

Ofertório

REFLEXÕES SOBRE O OFERTÓRIO

O primeiro grande momento da celebração litúrgica da Eucaristia isto é, da Santa Missa, é formado pela convocação, a Liturgia da Palavra com as leituras, a homilia e a oração universal ou oração dos fiéis.
Em seguida tem início a Liturgia Eucarística.
A apresentação das oferendas (o ofertório): trazem-se então ao altar, por vezes em procissão, o pão e o vinho que serão oferecidos pelo sacerdote em nome de Cristo no sacrifício eucarístico, e ali se tornarão o corpo e o sangue de Cristo este é o próprio gesto de Cristo na Última Ceia, “tomando pão e um cálice”. Esta oblação, só a Igreja a oferece, pura, ao criador, oferecendo-lhe com ação de graças o que provém de sua criação”.
A apresentação das oferendas ao altar assume o gesto de Melquisedec e entrega os dons do criador nas mãos de Cristo, é ele que, em seu sacrifício, leva à perfeição todos os intentos humanos de oferecer sacrifícios.
Desde os inícios, os cristãos levam, com o pão e o vinho para a Eucaristia, seus dons para repartir com os que estão em necessidade, este costume da coleta, sempre atual, inspira-se no exemplo de Cristo que se fez pobre para nos enriquecer:
Os que possuem bens em abundância e o desejam dão livremente o que lhes parece bem, e o que se, recolhe é entregue àquele que preside. Este socorre órfãos e viúvas e os que, por motivo de doença ou qualquer outra razão, se encontram em necessidade, assim como os encarcerados e os hóspedes que chegam de viagem; numa palavra, ele toma sobre si o encargo de todos os necessitados.

(Catecismo da Igreja Católica)

"O ofertório significa a preparação do altar e dos elementos necessários ao Sacrifício Eucarístico.
O pão e o vinho são oferecidos enquanto a assembléia canta algo que deve exprimir oblação, além do pão e do vinho há celebrações nas quais se levam outras dádivas ao altar, destinadas aos irmãos carentes ou símbolos da vida cotidiana dos oferentes. É preciso que através destes gestos se guarde sempre a consciência de que os fiéis se oferecem ou oferecem a sua vida; não assuma este tipo de oferenda o aspecto de cerimônia folclórica."
- "Neste sacramento do pão e do vinho, da comida e da bebida, tudo o que é humano sofre uma singular transformação e elevação."

(João Paulo II - Mistério e culto da Santíssima Eucaristia 7)

- No momento do ofertório oferecemos os "frutos da terra e do trabalho do homem”.
- "O homem, criado a imagem de Deus, participa mediante o seu trabalho na obra do Criador." (João Paulo II)
- Jesus mesmo era homem do trabalho. “Não é ele o carpinteiro?” (Mc 6,2) diziam admirados seus concidadãos de Nazaré.
- "Todo o trabalho, seja ele manual ou intelectual, anda inevitavelmente ligado a fadiga.
O suor e a fadiga, que o trabalho comporta necessariamente na presente condição da humanidade, proporcionam aos cristãos e a todo o homem, dado que todos são chamados a seguir a Cristo, a possibilidade de participar no amor a obra que o mesmo Cristo veio realizar.
No trabalho humano, o cristão encontra uma pequena parcela da cruz de Cristo e aceita-a com o mesmo Espírito de redenção com que Cristo aceitou por nós a sua cruz.
E, graças à luz que, emanando da ressurreição do mesmo Cristo, penetra dentro de nós, descobrimos sempre no trabalho um vislumbre da vida nova, do novo bem, um como que anúncio dos 'céus novos e da nova terra, os quais são participados pelo homem e pelo mundo precisamente mediante o que há de penoso no trabalho’.
O cristão que está atento em ouvir a Palavra de Deus vivo, unindo o trabalho à oração, procure saber que lugar ocupa o seu trabalho não somente no progresso terreno, mas também no desenvolvimento do Reino de Deus, para o qual todos somos chamados pela potência do Espírito Santo e pela palavra do Evangelho."

(João Paulo II - O Trabalho Humano 27)

A celebração eucarística comporta sempre: a proclamação da palavra de Deus, a ação de graças a Deus pai por todos os seus benefícios, sobretudo pelo dom do seu Filho, a consagração do pão e do vinho e a participação no banquete litúrgico pela recepção do Corpo e do Sangue do Senhor. Estes elementos constituem um só e mesmo ato de culto. (Catecismo da Igreja Católica)
Para refletir:
1) Antes do ofertório o celebrante mistura água no vinho a ser consagrado. Esse gesto simboliza a natureza humana unida à natureza divina no mistério da encarnação. Simboliza também a participação dos cristãos na natureza divina, os quais se tornam filhos de Deus pelo Batismo.
A gota d'água que o sacerdote derrama no vinho a ser consagrado simboliza a participação de todos aqueles que se oferecem com o Cristo ao Pai.
2) No momento do Ofertório o fiel deve trazer ao altar seu trabalho, suas alegrias, suas esperanças, enfim, sua vida inteira.
Assim como o pão e o vinho pelo poder de Deus se converterão no Corpo e no Sangue de Jesus, toda a nossa vida será transformada pela ação de Deus se nos entregarmos em Suas mãos.

Ofertório

Chama-se «ofertório» – «tempo ou acção de oferecer» – à parte da Missa em que, depois da Liturgia da Palavra, se preparam o altar e os dons para a liturgia eucarística.
A introdução ao Missal Romano descreve os diversos elementos do Ofertório: a procissão dos dons para o altar, as orações da sua apresentação, a colecta na comunidade, o canto do Ofertório, o incenso, o lavabo e a oração sobre as oblatas (cf. IGMR 72-77).
Esta estrutura conheceu evoluções muito notórias, ao longo da história:
No século II, o testemunho de Justino (na sua Apologia, por volta de 150) descreve este momento de um modo muito simples: apresenta-se, àquele que preside sobre os irmãos, pão e uma taça de água e vinho misturado: depois de o receber, eleva ao Pai de todas as coisas louvor e glória.
Nos séculos seguintes, foram-se desenvolvendo alguns aspectos, sobretudo a procissão dos dons por parte dos fiéis, a coleta em favor da Igreja e dos pobres, cantos de ofertório e várias orações pessoais ou apologias com as quais o sacerdote professa a sua indignidade diante do santo Mistério a que vai presidir.
O Missal de Paulo VI não chama ofertório a este espaço, mas, com mais propriedade, preparação das oferendas ou preparação dos dons, e suprimiu algumas das orações pessoais, como a “Suscipe sancta Trinitas”, diminuindo assim o tom excessivamente ofertorial que se tinha acrescentado a este momento e recordando que a verdadeira oferenda, e, portanto, o ofertório da Missa, não é o do pão e do vinho, mas o do Corpo e do Sangue de Cristo, e isso acontece dentro da Prece Eucarística: «Celebrando, agora, Senhor, o memorial […] nós Vos oferecemos o pão da vida e o cálice da salvação.»
Por isso também, nas traduções das orações de apresentação do pão e do vinho, se há de evitar traduzir o «offerimus», que aparece em latim, pelo «vos oferecemos», reservando esta expressão para a outra oblação, dentro da Prece Eucarística: aqui usa-se «Vos apresentamos», nas diversas línguas.
Contudo, tem também sentido que o pão e o vinho, frutos da terra e do trabalho, assim como o dinheiro ou outros dons para os pobres e para a Igreja, se apresentem com intenção ofertorial, não só como algo funcional e prático, mas também simbólico, a modo de preparação e de incorporação pela parte dos fiéis à oferenda sacrificial que de si mesmo fez Cristo na cruz e que se atualiza na Eucaristia. Assim, a Igreja, ao mesmo tempo que oferece a Deus Pai, no Espírito Santo, a hóstia imaculada, deseja que os fiéis aprendam a oferecer-se também a si mesmos.
Sem adiantar idéias próprias da Prece Eucarística, exprime-se que, de um modo simbólico, já começa aqui a nossa inserção no ofertório de Cristo e da Igreja. A mesma intenção têm as orações pessoais que ficaram: a da mistura da água e do vinho, o “in spiritu humilitatis” e a do lavabo do sacerdote.
Assim, o pão e o vinho são símbolo dos fiéis e da sua existência, que se une à oferenda de Cristo.


Textos extraídos de diversos “sites” que falam sobre o dízimo e o ofertório, onde muitos, infelizmente não mencionam seus autores.

Por: Claudenir Pinho Calazans

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Quinzena de oração com SANTA RITA



Quinze Quintas-feiras de Santa Rita

Rezar durante as 15 quintas feiras as seguintes jaculatórias, seguidas das orações:

1.Oh poderosa Santa Rita, advogada de toda causa urgente, ouve com benevolência as súplica de um coração angustiado e obtém me a graça de que necessito.Pai nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.

2. Oh poderosa Santa Rita, advogada dos casos desesperados, certo do poder de sua proteção, recorro a ti.Abençoa a firme esperança de obter pela tua intercessão a graça de que necessito.Pai nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.

3. Oh poderosa Santa Rita, socorro da última hora, a ti recorro com fé e amor, como meu último refúgio nessa ocasião. Intercede por mim, e eu te bendirei por toda a eternidade.


Pai nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai.

Oração
Ó poderosa e gloriosa Santa Rita, chamada Santa dos Impossíveis, advogada dos casos desesperados, auxiliadora da última hora, refúgio e abrigo da dor que arrasta para o abismo do pecado e da desesperação, com toda a confiança no vosso poder junto ao Coração Sagrado de Jesus, a Vós recorro no caso difícil e imprevisto, que dolorosamente oprime o meu coração. Obtende-me a graça que desejo, pois, sendo-me necessária a quero. Apresentada por vós a minha oração, o meu pedido, por vós que sois tão amada por Deus, certamente serei atendido. Dizei a Nosso Senhor que me valerei da graça para melhorar a minha vida e os meus costumes e para cantar na terra e no céu a divina misericórdia.


Rezar 1 Pai-nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.

Para refletir...


Nunca Pare De Lutar
Ludmila Feber

O que vem pra tentar ferir

O valente de Deus

Em meio às suas guerras,

Que ataque é capaz

De fazê-lo olhar pra trás

E querer desistir.

Que terrível arma é

Usada pra tentar paralisar sua fé?


Cansaço, desânimo,

Logo após uma vitória

A mistura de um desgaste com um contra-ataque do mal

A dor de uma perda, ou a dor da traição?

Uma quebra de aliança, que é raiz da ingratidão.


Se alguém está assim, preste muita atenção.

Ouça o que vem do coração de Deus


Em tempos de guerra,

Nunca pare de lutar.

Não baixe a guarda,

Nunca pare de lutar.

Em tempos de guerra,

Nunca pare de adorar.

Libera a Palavra,

Profetiza sem parar


O escape, o descanso, a cura,

A recompensa vem sem demora.

Teatro


Missões com alegriapor Cida Martins14/02/2006

PERSONAGENS: Coração - Irmão 1- Termômetro - Irmão 2 - Fé - Irmão 3 - Dona Oração - Irmão 4 .


Dirigente do culto Para esta peça não é necessário cenário, apenas fantasias para o Termômetro, para o Coração para Fé e a Dona Oração se for necessário. Estes personagens devem ser muito engraçados e tirar o máximo proveito dos seus figurinos e gestos exagerados. Lembre-se, é uma peça cômica.

DIRIGENTE: Irmãos, como vocês sabem, hoje é o dia escolhido para a segunda arrecadação de ofertas para missões. Então vamos ler nossa divisa: Rm 10:14 e 15a (Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele que não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados.) Antes de cantarmos o hino e os irmãos trazerem suas ofertas até o gazofiláceo, gostaria que ouvíssemos uma história que tenho certeza, já fez parte de nossa vida em algum momento nesta ou em outra igreja. Então eu chamo aqui, o nosso Coração. (Entra o Coração e atrás dele entra também o Termômetro.) DIRIGENTE: Meu Deus!, ele trouxe um visitante, vamos ver no que isso dá!

TERMÔMETRO: Coração, você tem certeza que hoje eu vou esquentar mesmo?...

CORAÇÃO: Claro que vai, hoje é o dia determinado para a oferta de missões e as pessoas desta igreja já conhecem o bastante sobre missões para poder ofertar. Também, viram uma esquete de teatro, poesia e ouviram até missionários.

TERMÔMETRO: Sei não Coração! Tá me dando um friozinho na barriga.

CORAÇÃO: Você também é negativo heim!!! Eu duvido que as pessoas sejam assim tão geladas como você está. (O marcador do Termômetro está abaixo de zero)

TERMÔMETRO: Não é Coração!; houve época em que eu me esquentava mais, sabia? Mas de uns tempos para cá os meus graus foram baixando, baixando, baixando...

CORAÇÃO: Ah! Termômetro deixa de ser pessimista. Hei, olha lá! Está chegando dois irmãos e aposto que estão falando de missões, você vai ver seu marcador subir já, já.

TERMÔMETRO: (Duvidando) Espero. A cena dos diálogos dos “irmãos” acontece em um plano diferente, onde não há relação deles com os demais personagens. (Os irmãos entram conversando em “off” e de repente um fica exaltado)

IRMÃO 1:Duzentos reais?!! Vai ofertar tudo isso? (O Termômetro que está mais do lado, fica todo entusiasmado e o seu marcador vai até as alturas.)

TERMÔMETRO: “Orra meu”! Duzentos!?

CORAÇÃO: (Todo alegre) Eu não disse, eu não disse!!!

IRMÃO 2: Não!!!, foi minha mulher (marido) que sugeriu esta quantia só porque estou de férias e recebi a mais. Porém, ela (ele) se esquece que no mês que vêm as contas são as mesmas e o salário é totalmente diferente. (Enquanto ele fala, o Termômetro vai esfriando e fala para o Coração todo triste:)

TERMÔMETRO: Pensei que fosse hoje.

CORAÇÃO: Também pensei.

IRMÃO 1: É irmão, cada um sabe onde o calo aperta. Mas você esta pensando em doar quanto? IRMÃO 2: Estou pensando em doar uns R$ 30,00 reais, juntando com os demais é uma boa ajuda, você não acha que tá bom?

IRMÃO 1: Ah!... não sei, você é que sabe.

IRMÃO 2: E você vai doar quanto?

IRMÃO 1: Bem... está difícil, estou até sem dar o meu dízimo porque o dinheiro não está dando nem para pagar as contas.

IRMÃO 2: Mas você não ganha bem?

IRMÃO 1: Como te contei, meu filho ficou me enchendo até me fazer colocar Speed somente para entrar na internet mais rápido e ainda por cima troquei de carro no mês passado; sem falar da minha mulher que está doente e tem gastado tanto com remédio. Por aí se vai, o dinheiro some. (Os dois saem falando sobre missões.)

IRMÃO 1: Missões precisa tanto de ajuda, mas ultimamente anda difícil fazer uma boa oferta. IRMÃO 2: Verdade.

TERMÔMETRO: Não disse Coração, a situação está preta.

CORAÇÃO: Sabe Termômetro no dia que passou aquele filme sobre missões fiquei tão comovido com aquelas cenas das pessoas perdidas por este mundo a fora, com sede e fome de algo que eles não conhecem. Pensei que fosse explodir de tanta comoção, por isso tinha certeza de que hoje você esquentaria. São tantos precisando conhecer a misericórdia de Deus!

TERMÔMETRO: Ah! coração, não fique triste, talvez eles tenham esquecido aquele versículo de Miquéias 6:8 (fala com muita ousadia) “Ele te declarou, ó homem, o que é bom. E o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, ames a misericórdia e andes humildemente com o teu Deus?

CORAÇÃO: Sei não Termômetro, ainda tenho esperança. Ei, olhe lá, está chegando mais alguém! TERMÔMETRO: Ah, é a Fé. E aí Fé, está sendo muito exercitada para missões?

FÉ: (Olhando para o marcador dele) Não Termômetro, acho que estou igual a você, em baixa. (Olha para o Coração espantada) Porque o coração esta triste.?

TERMÔMETRO: É que falei para ele que as ofertas este ano está difícil, mas ele acha que só porque viu e ouviu algumas coisas há alguns meses atrás, ia ficar cheio de compaixão pro resto da vida.

FÉ: Ah, Coração, você nunca aprende heim.! Você não sabe que o que os olhos não vêem você não sente?!

CORAÇÃO: É que as vezes esqueço que sou vulnerável. Muitos sentimentos em mim passam tão rápidos. FÉ: (Olhando longe) Então, não fique triste. Olha está chegando mais dois, vamos ver se você acerta desta vez.

CORAÇÃO: (Com certo entusiasmo) Quem sabe nós dois juntos faríamos esse Termômetro esquentar, heim dona Fé?!

TERMÔMETRO: Gostei da idéia. Talvez eles se lembrem daquele versículo de II Pedro 1:5 parte a: “Por isso mesmo façam o possível para juntar a bondade à fé que vocês tem.”

FÉ: Ou àquele em Tiago 2:17: “Portanto a fé é assim, senão vier acompanhada de ações, é coisa morta.”

CORAÇÃO: Ei, não tem um versículo com a palavra coração?

TERMÔMETRO:(Todo metido a sabidão) Eu sei hum!!!

FÉ: Agora não, pois está chegando gente, depois você fala. (Os dois irmãos que estão entrando pelo corredor, vem bem devagar conversando sobre futebol, quando estiverem próximos do púlpito, o 3O Irmão fala assustado:)

IRMÃO 3: Só R$ 10,00 reais irmão??!! (O Termômetro ficará mexendo o marcador sem saber se é muito ou pouco, pois ele ainda não conhece a história. Após ficar por dentro dos fatos, o marcador vai subindo devagar até chegar quase ao topo. A Fé e o Coração ficam de mãos dadas como se estivessem fazendo uma corrente.)

IRMÃO 4: Como sabe, estou desempregado há quatro meses, ontem recebi a última parcela do meu auxílio desemprego, dei o dízimo e paguei o aluguel, luz, água e fiz uma compra de alimentos. Ai dividi o que sobrou entre missões e condução para eu continuar procurando serviço. (O Termômetro vai lá em cima todo feliz e o Coração fala:)

CORAÇÃO: Não falei! Sabia que hoje você esquentaria.

IRMÃO 3: Irmão, mas o que faz você dividir ao meio o único dinheiro que tem para dar na campanha de missões?

IRMÃO 4: Aí que tá irmão, guardo em meu coração a palavra que diz: “A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver” Hebreu 11.1. Sei que Deus me abençoará por eu crer que Ele não deixa desamparado seus filhos. FÉ: Nossa, agora senti que me utilizarão com muito poder. Não falei Coração, só juntos é que funcionamos.

IRMÃO 4: Conheço este versículo, mas não sei se teria coragem de fazer o que você fez. Faço minha oferta para missões somente quando sei que não vai me atrapalhar monetariamente. IRMÃO 3: Então você não tem fé. Não se comove com as informações obtidas de outros países? Não se entristece ao ver tantos morrendo sem conhecer Jesus?

IRMÃO 4: Me comovo, mas estou sendo sincero com o irmão, primeiro penso no bem estar de minha família.

IRMÃO 3:Irmão, não existe maior bem estar do que paz no coração e convicção de que muitas pessoas poderão conhecer a palavra com a nossa ajuda.

IRMÃO 4: Eta irmão!, desse jeito você me convence a doar mais do que pretendia.

IRMÃO 3: E quanto você pretendia doar?

IRMÃO 4: Tenho até vergonha de falar depois que você disse que dividiu seu dinheiro.

IRMÃO 3: Então, se pode fazer uma boa oferta, não fique com receio, pois Deus lhe retribuirá, não conhece aquele versículo: “Não dê com tristeza no coração mais seja generoso; assim o Senhor nosso Deus abençoará tudo o que você planejar e tudo o que fizer.“ Dt 15:10.

CORAÇÃO: Agora usaram a mim.

IRMÃO 4: Ouvi algumas vezes na Igreja, mas não sabia que existem pessoas com o coração tão bom quanto o irmão. Vou aumentar a minha oferta agora mesmo.

IRMÃO 3: Que bom! Sei que não se arrependerá. Pois Deus é fiel. Vamos para a igreja agora. IRMÃO 4: Antes preciso passar no caixa eletrônico. E a propósito sua filha melhorou?

IRMÃO 3: Se não fosse eu mesmo te contar, não acreditaria. Ela refez o exame e deu negativo. IRMÃO 4: Sério que benção!!!

IRMÃO 3: Pois é, só por Deus mesmo. Agora não preciso me preocupar com os remédios que eram caríssimos, ela até parou com os que estava tomando.

IRMÃO 4: Testemunha isso na igreja.

IRMÃO 3: Claro que vou, é só ter oportunidade. (Saem falando sobre missões)

IRMÃO 3: Me sinto tão bem ofertando para missões.

IRMÃO 4: Eles precisam muito. (Assim que eles saem, o Termômetro fica todo eufórico.) TERMÔMETRO: Vou esquentar, vou esquentar. Há, há, há!!!

CORAÇÃO: Não falei! Não sou tão venerável assim.

FÉ: (Para o coração) Somente com nós dois trabalhando juntos, não se esqueça. TERMÔMETRO: Você, o Coração e a Dona Oração, que aliás não apareceu hoje por aqui. CORAÇÃO: Xiiii, É mesmo ia me esquecendo dela. (Abraçando a Fé) Nós três somos infalíveis! TERMÔMETRO: Vamos deixar de papo e ir embora logo que vocês precisam agir em outra igreja. (Quando eles começam a sair, chega a Dona Oração correndo toda cheia de calor)

DONA ORAÇÃO: Olá crianças, cheguei atrasada?!

FÉ: Chegou Dona Oração, já terminamos por aqui.

DONA ORAÇÃO: É que eu estava em outra igreja e o pessoas de lá ofertavam tanto, tanto, que não tive tempo de sair mais cedo. E por aqui, como anda as ofertas?

TERMÔMETRO: Acho que vai dar para esquentar.

CORAÇÃO: (Abraçanda Dona Oração) Sabe Dona Oração, senti tanto a sua falta.

FÉ: Deixe de choramingar Coração e vamos embora logo que outra igreja nos espera.

DONA ORAÇÃO:(Fazendo manha) Espera ai pessoal, quero ver o pessoal ofertar.

FÉ: Ah, Dona Oração não vai dar, estamos atrasados e o pessoal precisa ficar à vontade. (Começam a sair novamente e a Dona oração resmungando)

DONA ORAÇAO: Mas eu queria tanto.

CORAÇÃO: E o meu versículo?! Pensam que esqueci!!!

TERMÔMETRO: Ah, é mesmo. (Convencido olha para a Fé) Você conhece Colossense 3:23-24? FÉ: (Mais convencida ainda, volta, sobe no palco, olha para a igreja e fala com ousadia) “O que vocês fizerem façam de todo o coração, como se estivesse servindo o Senhor e não as pessoas. Lembre-se que o Senhor lhes dará como recompensa aquilo que ele tem guardado para o seu povo, pois o verdadeiro Senhor que vocês servem é Cristo.

TERMÔMETRO: Gostou coração?

CORAÇÃO: Eu gostei, tem mais?

TERMÔMETRO: Um monte. Quer ouvir mais um?

FÉ: Pára de ser convencido Temômetro. (Saindo com comentários alegres)


DIRIGENTE: (Volta para o palco) Irmãos, esta foi um maneira alegre de dizer a vocês que nós podemos, pois Deus nos prepara para isso. Se orarmos com fé e com um coração verdadeiro antes de nossa oferta, os missionários serão enviados para pregar; e pregarão para que os povos ouçam, e ouvindo crerão, e crendo invocarão a Jesus o Senhor. Nós preparamos este culto especial para fazermos esta doação, pois além de estarmos contribuindo com recursos financeiro, estaremos fazendo nossa maior contribuição que é de estarmos juntos na luta contra a morte eterna e isso com certeza nos traz alegria.

Artigo



O Dízimo Católico

Atualmente algumas comunidades paroquiais descobriram que bingo é uma boa saída para as despesas da sua comunidade.
Estas vivem sempre dependuradas e dependentes desses momentos de arrecadação esporádicos. Não perceberam que estamos no início do terceiro milênio e que a maioria das comunidades paroquiais está fixada nas cidades, que têm outra dinâmica, outra forma de viver. Parece que ainda vivemos na zona rural.

Ainda assim há muitos vestígios de mudanças e de certas transformações nas comunidades. Quando o leigo descobre que o dizimo é uma forma cristã e bíblica de se ter o necessário, ele mudará de comportamento e irá se organizar no sentido de conscientizar seu grupo, sua pastoral, dessa importância na comunidade.

O dizimo representa uma forma diferente de administrar a economia dentro da Igreja. O dízimo é uma forma diferente de se "arrecadar" o dinheiro que se consome na administração de qualquer paróquia.

"Dízimo é partilha. Partilhar não é dar o que sobra. Partilhar é dar o que o outro precisa".

O dízimo é uma forma maravilhosa de fazer uma experiência com Deus Toda a tentativa de se encontrar com Deus é válida, desde que a mesma nasça de uma experiência positiva com o Deus da vida Experimentar Deus é participar de sua comunhão com o povo Experimente e você verá!
Autor: Desconhecido