domingo, 31 de agosto de 2008

DÍZIMO: Dom Maravilhoso


Dar dízimo não é meter a mão no bolso e sacar dinheiro.
Dízimo é colocar antes a mão no coração e sentir na gratidão o pulsar do Amor de Deus.

Dízimo, dom generoso do povo, matéria prima para a multiplicação da fé. Ide e Evangelizai todos os povos...”

Quem se torna dizimista venceu a barreira do egoísmo.
Dízimo é semente de prosperidade.
Prosperidade é constatar que “Deus jamais se deixa vencer em generosidade”.
Ser dizimista é reconhecer que tudo pertence a Deus, que somos de Deus. Por amor e gratidão devolvemos o dízimo como ato de obediência.

O padre é figura pequena, frágil, débil em sua humanidade. Mas o que ele constrói, uma comunidade de irmãos que se amam na fé, é grandioso!
Ser dizimistas é colocar ferramentas nas mãos do padre para realizar na comunidade o Plano de Amor de Deus, em comunidade, na comunidade.

Devolver o dízimo, dar a oferta, é colocar-se no altar, é ser oferecido no Pão e no Vinho, e com eles sermos consagrados a Deus.

Dar o dízimo e a oferta é semente abençoada que dará muitos frutos espirituais e materiais para a nossa vida.
Constate isso!
Experimente!

Autor:Antoninho Tatto

Fonte: www.meac.com

Catequese e Dízimo



CATEQUESE E Dízimo, publicada em: 21/07/2008 - Pe. Jerônimo Gasques




As impressões sempre ficam arquivadas naquelas notas que selecionamos ou tomamos contato para a leitura. Muitas vezes, nos trabalhos de catequese, tanto em particular como em trabalhos de equipe verificamos certa falta de reparo pastoral de nossos catequistas em relação à opção pelo dizimo. O que segue é fruto-resultado de alguns encontros que promovemos com catequistas para falarmos sobre a importância do dizimo na vida da comunidade.
Vejamos estas respostas, em síntese, de alguns encontros com catequistas. Separamos as principais, pois algumas respostas não tinham sentido algum. Depois faremos algumas observações pertinentes às respostas para apreciarmos os conteúdos. Foi trabalhada a pergunta “o que é o dízimo para você?”. Melhoramos a redação de algumas respostas. As respostas dos grupos foram, aqui, enumeradas para facilitar a identificação. Veja a síntese:
1- devolver a Deus o que ele nos dá;
2- é uma forma de contribuição dos fies à paróquia;
3- é uma retribuição ao próprio Deus por tudo o que ele nos dá e que podemos repartir;
4- o reconhecimento do amor de Deus por nós;
5- devolver um pouco do muito que ele nos dá;
6- uma forma de agradecimento por tudo que ele nos concede;
7-Deus dá o trabalho para nós e devolvemos uma parte para o crescimento da comunidade;
8- é uma parcela de colaboração por tudo que Deus nos dá gratuitamente;
9- dízimo é uma contribuição espontânea dada de coração como dedicação a Deus;
10- dízimo também é o que você pode dar. Por exemplo: os dez por cento para quem pode e os que não podem um pouco daquilo que puder;
11- retribuição das bênçãos mensais;
12- é uma devolução a Deus daquilo que ele nos dá para manter a igreja;
13- não é só doar dinheiro, pode ser também doações através de cestas básicas ou do que o próximo estiver precisando;
14- uma parcela do pagamento que recebemos;
15- é uma contribuição à igreja para implementar melhorias e ajudar nas despesas;
16- através de nosso dizimo estamos cumprindo com nossa parte de responsabilidade para com a sobrevivência de nossa paróquia;
17- dízimo é um ato de amor a Deus por tudo o que ele nos dá. Retribuição;
18- é doação, não é sobra. É partilha;
19- poder colaborar com a igreja. Quem pode colaborar? Nem todos podem (!).
Gostaram das repostas?
A maioria delas nem passou de raspão nos textos bíblicos referentes ao dízimo. Isso denota a falta de preparação dos catequistas ao se entender o dizimo. Imaginem estes falando sobre o dízimo nos encontros de catequese!
A maioria é de repostas evasivas. Como que lançadas ao leu. Uma necessidade de simplesmente responder. Aqui, você faria um bom exercício tentando identificar aquela resposta mais interessada ao texto bíblico.
O que mais chamou a atenção foi a falta de referencia à Palavra de Deus. Em nenhuma resposta houve a preocupação de uma citação sequer. Isso se torna grave devido ao fato de que as respostas vêm de catequistas que, cuja função, seria de trazer a tona a Palavra de Deus na catequese ou nos encontros de catequese com feitio de formação. Podemos concluir que a catequese, na maioria das vezes, é simplesmente doutrinaria.
Mais ou menos podemos deduzir algumas conclusões.
Os grupos, também, expressaram certo derrotismo nas repostas (cfr. 10 e 19). Bem encaixada em algumas atitudes da maioria que assim pensa. A catequese sempre expressa àquilo que vai no coração do catequista. Com certeza, estes, não conseguiram fazer o caminho do dízimo em sua vida. Ainda guardam os mesmos sentimentos comuns da maioria dos católicos. Por terem chegado ao estagio de catequistas poderiam ser diferentes.
As respostas evasivas e sem contextualização são as mais comuns (cfr. 1,2,5,9,17,18). Para citar a maioria delas. Estas respostas não expressam nada de importante, apenas o que as pessoas, em geral, dizem quando abordadas para falar sobre o dízimo. São respostas que não afirmam nenhum compromisso com a comunidade. Nada se refere à experiência de Deus na vida cristã. As respostas expressam o contexto de desinteresse dos agentes de catequese.
Algumas se aproximam dos textos bíblicos sobre o dizimo (cfr. 1,3a,11). Isso é o máximo que podemos observar mas, ainda mesmo, com ressalvas. O grupo começava bem mas tinha que completar com um “e” indicando certa duvida na afirmação (cfr. a 3). Com certeza o grupo encontrou resistência ao firmar algo sumamente positivo. Faltava-lhe a convicção necessária para a opção madura. Podemos ate, inclusive, afirmar que a maioria não é dizimista.
Com este quadro, em mãos, podemos retirar varias conclusões e tomar algumas atitudes positivas da nossa situação. Para observar, verifique:
1- A catequese necessita de formação sobre o dizimo;
2- Os catequistas necessitam fazer a experiência do dizimo em sua vida cristã;
3- Ter (mais) convicção naquilo que abordam nos encontros de catequese com crianças e adolescentes;
4- Conhecer a Palavra de Deus no que tange ao dizimo;
5- Repensar a reflexão sobre o dizimo na vida da igreja;
6- Cuidar-se para não transmitir uma idéia derrotista sobre a participação na comunidade;
7- A fidelidade ao dizimo a todo custo. O dízimo pesa, certamente;
8- Retirar e observar os preconceitos sobre a questão dinheiro na igreja. A maioria sempre relaciona o dízimo com dinheiro;
9- Pensar diferente dos demais membros da comunidade quanto ao dízimo. Aqui esta a diferença;
10- Cuidar-se para não fazer do dízimo uma opção melancólica, triste e mesquinha;
11- Refletir o dízimo positivamente. O pior dizimista é aquele triste e sem expressão de contentamento pela oferta;
12- Crescer na experiência de Deus. Experimentar o dízimo de forma bíblica e não superficialmente;
13- Cuidar para que o dízimo na comunidade seja aberto e todos possam participar dos resultados. Nada do dízimo encruado, reservando o resultado somente para alguns. Necessidade de transparência na administração do mesmo;
14- Evitar em falar das dificuldades em colaborar para não se dar a idéia de coitadinho e que nunca pode colaborar na comunidade. Muitos se comportam assim;



O dízimo não tem limite. Ele sempre será eficiente na comunidade quando a mesma se dispõe a fazer a experiência de Deus. Quanto mais dizimo houver, mais coisas têm para se fazer (trabalho pastoral, pastoral social, liturgia, reformas e etc.).

As Sete Chaves


Vamos refletir sobre as sete chaves.
Primeira: O dízimo não é dinheiro. Será nossa primeira chave para se entender essa maravilhosa experiência de Deus. Certamente é o que fica de mais intrigante entre nós.
Segunda: Conscientização. Nada poderá prosperar sem essa possibilidade de conscientização da comunidade. Em se tratando de pastoral, fica cada vez mais evidente. Não nascemos sabendo como fazer o dízimo acontecer na comunidade.
Terceira: Leitura, estudo e formação. Sem esses passos, não poderemos dar outros mais decisivos. Na maioria das vezes, encontramos agentes de pastoral desatualizados e mal informados sobre o dízimo.
Quarta: Objetivo e aplicação do dízimo. Falam-se tantas coisas e sugerem-se tantas razões sobre onde aplicar o dinheiro do dízimo que acabamos nos abstendo do que é mais importante. O dízimo é da comunidade. É um contínuo dar e receber!
Quinta: Visita e atenção aos dizimistas. Esse é o lado mais cruel e trabalhoso do dízimo. Muitas vezes, queremos um dízimo fácil e sem trabalho. Com isso, o dízimo acaba não acontecendo.
Sexta: transparência administrativa. Esse é o grande reclamo da maioria das pessoas de onde tenho visitado.
Sétima: Experiência de Deus. Certamente é a base de toda a compreensão do dízimo.

Enfim, uma história.
"Um padeiro queria conhecer o mestre, e este foi à padaria, disfarçado de mendigo. Ali, pegou um pão e começou a comer. O padeiro espancou-o e atirou-o na rua.
'Malvado', disse o discípulo. Não vê que expulsou o mestre que queria conhecer? Arrependido, o padeiro foi até a rua. O que posso fazer para que me perdoe, mestre, implorou. Convide-nos para um banquete amanhã, foi a resposta.
No dia seguinte, mestre e discípulo foram à casa do padeiro e encontraram um farto banquete. No meio da comida, o discípulo perguntou: Mestre, como posso distinguir o homem bom do mau?
Basta olhar este padeiro, respondeu o mestre. É capaz de gastar dez moedas de ouro num banquete porque sou célebre, mas é incapaz de dar um pão para alimentar um mendigo com fome." (In: Folha de S. Paulo, 16.03.99, caderno 5.4)

O dízimo é um pouco disso. A gente aprende fazendo a experiência. É como uma árvore frondosa que não dá frutos nos primeiros anos. Na maioria das vezes, levam-se anos. A imediatez atrapalha a caminhada. A experiência do dízimo é aparentemente fácil, mas cheia de reveses, encontros e desencontros. Na maioria das vezes, é sempre uma questão de começar e confiar na Palavra que não falha e é sempre verdadeira.
Pe. Jerônimo Gasques

sábado, 23 de agosto de 2008

A Lenda do Mendigo


Certa vez, um mendigo caminhava por uma estrada, na esperança de encontrar alguém que lhe desse alguma coisa. Estava já cansado e a tarde vinha chegando. Na sua sacola velha e empoeirada, levava apenas um pão duro, que o morador de um casebre lhe dera na manhã daquele dia.
De vez em quando o mendigo, cansado e sujo, olhava para frente e para trás, para ver se apontava alguém naquela estrada deserta. Qual não foi a sua alegria quando percebeu, ao longe, os sinais de uma carruagem. E sua alegria aumentava a medida que essa carruagem se aproximava: era o príncipe daquele país, que vinha com sua comitiva. O coração do mendigo bateu forte, iria ganhar uma poderosa ajuda. Colocou-se à margem do caminho, estendeu sua mão aberta e pediu:
- Dá-me um auxílio, por misericórdia!
O príncipe parou a carruagem e, por sua vez, disse ao mendigo:
- Eu é que lhe peço um pedaço de pão!
E o mendigo, sem entender nada do que estava acontecendo, enfiou a mão na sacola, quebrou um pedacinho daquele pão velho e o deu ao príncipe.
A carruagem desapareceu e o mendigo continuou lentamente, chateado e sentindo uma grande decepção. Ao chegar em casa, porém teve uma surpresa agradável: encontrou na sacola um pedacinho de ouro, precisamente do tamanho do pedaço de pão que havia dado ao príncipe...
Esta lenda nos mostra que muitas vezes temos esse comportamento: de alguém que precisa muito, mas com um coração egoísta, sempre buscando quem possa nos oferecer mais. E, ao sermos solicitados, ficamos confusos! Não estamos acostumados a dar, só pedir! Pára não pegar mal, quebramos um pedacinho do pão que temos. Poderíamos dar mais, mas não o fazemos.
E quando descobrimos a retribuição do príncipe, nos arrependemos e desejamos ter dado um pedaço maior do pão, apenas para ganharmos mais. Somos gananciosos!
Lembremos do nosso dízimo! / Qual é o tamanho da “pedrinha” que estamos dando a Deus? / “Quem semeia largamente, largamente colherá”, nos lembra São Paulo.
O Dízimo não é esmola. Dízimo é a porção que o cristão consciente entrega à comunidade cristã a que pertence, como um ato de fé e obediência a Deus, reconhecendo-o como Senhor e Criador de todas as coisas.Deus aceita o dízimo que oferecemos e transforma numa dádiva incomparável, de valor infinito.

TESTEMUNHO


Me chamo Nair, sou casada a 14 anos com Rogério e temos duas filhas, Jéssica (10 anos) Júlia (6 anos). Participo da Paróquia Santa Rita de Cássia (Capela N. S. Guadalupe) e faço parte da Pastoral do Dízimo
A EXPERIÊNCIA DO DÍZIMO, é algo que vivi muito forte e ainda vivo. No começo do casamento a minha visão do dízimo era assim: quando sobrava dinheiro, eu dava, e como é difícil sobrar dinheiro, eu quase nunca dava o dízimo, era muito infiel nesse ponto.
Um dia tudo começo mudar. Ao entrar na igreja, num momento de solidão, tristeza e sofrimento, me deparei com um cartaz que dizia “DIZIMO É DEPOSITAR SUA CONFIANÇA EM DEUS“, essa frase não me saía mais da cabeça e ao mesmo tempo eu pensava: “Como posso contribuir se não tenho nem para mm? Como fazer essa experiência de confiança em Deus?” Depois de ficar pensando dias naquela frase, resolvi me entregar e acreditar, fiz o que achei correto. Numa conversa com meu pai, veio a decisão final – VOU CONFIAR DE TODO MEU CORAÇÃO. Então fiz a experiência e comprovei o quanto Deus é Fiel. Hoje, antes de pagar minhas contas, primeiro tiro o que é de Deus – Meu Dizimo – e O QUE SOBRA É MEU. Garanto que a sobra é suficiente para cumprir com meus compromissos. Hoje não tenho medo de acreditar, pois sei que Deus me dá tudo o que preciso e, em forma de agradecimento, devolvo o que é Dele. Neste momento que escrevo, estou mais uma vez depositando minha confiança em Deus, pois como disse no inicio é uma experiência que vivi e ainda vivo e sei que no tempo de Deus Ele me dará resposta. Amém.
Nair dos Santos Dias

domingo, 17 de agosto de 2008


CAMINHANDO COM O DÍZIMO NA BÍBLIA - Pe. Jerônimo Gasques

O dizimo esta na Bíblia de Gênese ao Apocalipse. É reconhecido como o Quinto Mandamento da Nossa Igreja. Por isso, sem dúvida alguma nada melhor do que entender que o dízimo é de origem Bíblica. Só podemos compreender um dízimo que tenha seu fundamento na Palavra de Deus. Assim entendido, desfazem-se duvidas sobre essa forma de doação, ou seja, a sua contribuição.
A Bíblia está cheia de referencias sobre o dizimo, as quais devidamente interpretadas nos revelam as promessas e as bênçãos que Deus deseja aos seus filhos.Destacamos a seguir alguns textos bíblicos referentes ao dízimo:
1. A essência da partilha “o fundamento do dízimo” (Gn 1,1-31);
2. As ofertas de Caim e Abel (Gn 4,3-4);
3. O sacrifício, o dízimo de Noé (Gn 8,20-22);
4. O dízimo de Abrão (Gn 14,17-22);
5. O dízimo de Jacó (Gn 28,20-22; Gn 35,1-7.14-15);
6. As leis: estar em dia, ser fiel a Deus (Ex 22, 28-31);
7. O dízimo de Moisés – a décima parte (Ex 25,1-9);
8. A construção do tabernáculo (Ex 35,1-29);
9. Os dízimos são propriedades do Senhor (Lv 27,30);
10. O dízimo que passa sob o cajado do pastor “a décima parte” é do Senhor (Lv 27,31-32);
11. A lei acerca das ofertas, a décima parte (Nm 15, 1-4);
12. A doação das primícias “os primeiros frutos” (Num 15,15-21);
13. Separar o melhor para Deus - Estipêndio dos Levitas (Nm 18,25-32);
14. A Lei do Santuário Único - local da doação do dízimo (Dt 12,6-11.14);
15. O dízimo incorporado à Lei (Dt 14,22-29);
16. As primícias e o dizimo (Dt 26,12-15);
17. As ofertas do dizimo – a décima parte (1 Sm 8,15-18);
18. A bondade da viúva de Sarepta (2 Reis 4, 1-4).
19. Ação de graças pelas oferendas (1 Cr 29,3-4 – 13-17);
20. As ofertas do dízimo – fraternidade e partilha (2 Cr 31,1-21);
21. A manutenção do culto, compromisso do cristão (Ne 10,33-40);
22. O dízimo de Tobias (Tb 1,6-8);
23. O Senhor é o bom Pastor, o Senhorio da nossa vida, de tudo (Sal 22,1-6);
24. Respeito com Deus, às primícias e o dízimo (Eclesiástico 7,31-35);
25. O dízimo nos leva a caridade, à compaixão com os necessitados (Pv 19,17; Eclesiástico 29,11-16);
26. Recompensas e bênçãos de Deus (Eclesiástico 35,1-20);
27. O dízimo e o amor de Deus (Am 4-4);
28. As promessas, o desafio e as bênçãos de Deus, muito além do necessário (Mal 3,8-12);
29. Mesmo isento e para não escandalizar, Jesus em sinal de amor e justiça, paga o imposto (Mt 17,23-26);
30. Jesus não desprezou a prática do dízimo (Mt 23,23). E acrescenta: Isso deve ser feito, mas nunca se despreze o preceito mais importante da lei, ou seja, o amor, a justiça, a misericórdia e fidelidade;
31. A multiplicação dos pães: “um sinal da partilha” (Lc 9,10-17);
32. A oferta deve vir com amor (Lc 18,9-14);
33. A conversão e a prática da justiça (Mt 23,23; Lc 11,42; Lc 19,1-10);
34. A oferta deve vir do coração (Lc 21,1-4);
35. Jesus dá exemplo de amor, fidelidade e justiça: “daí a Deus o que é de Deus e a César o que é de César (Lc 20,20-26)”;
36. Negar o dízimo não enriquecerá ninguém (At 5,1-11; Mt 6,19-23);
37. Obediência a Deus (At 5,29-33);
38. Sentido missionário do dízimo nos liberta para a paz (At 6,1-7; I Cor 16,1-3);
39. Mais bem aventurado é dar, do que receber (At 20,32-35);
40. O dízimo, a partilha e as primeiras comunidades cristãs (At 2,42-47; At 4,32-35; 1 Tm 6,17-19);
41. A tarefa de uma comunidade (Rom 7, 18 - Fl 2,13);
42. Homens e mulheres: fermento do Reino de Deus para a transformação do mundo (2 Cr 8,1-15);
43. O dízimo deve ser doado com alegria (2 Cor 9.6-12);
44. O sacerdote deve sobreviver do templo (1 Cor 9,12-14; Lc 10, 7);
45. Deus é fiel e supre nossas necessidades (Fp 4,19);
46. O sacerdote é quem deve receber nossos dízimos (Hb 7,5);
47. O dízimo atende três dimensões da Igreja: Religiosa, Missionária e Social (Tg 2,14-22; Tg 5,1-6);
48. Os lucros e as perdas da vida (Mt 25,31-46; Ap 20, 12-15);
49. Buscai em primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e todas essas coisas vos serão dadas em acréscimo (Mt 6,33).
50. Somos chamados a ser missionários do Reino de Deus (Mt 28,16-20).

Com esses textos sobre o dízimo, podemos ter as primeiras experiências Bíblicas sobre o dizimo. O dizimo nos leva a um desafio, uma promessa e as bênçãos. Faça a experiência, diz o Senhor dos Exércitos... Mal 3,10-12. Conhecereis a verdade, pois a verdade vos libertará (João 8,32). O dízimo é uma grande semente, para você semear Deus em seu coração.
O dízimo não é: Taxa, pagamento, imposto, mensalidade, colaboração, resto, ajuda, caridade, ato de piedade; nem Oferta ou Esmola.O dízimo é: Uma semente de bênçãos e prosperidade. É alma e a essência da partilha. É a devolução a Deus do que já é de Deus. É um dom. É vocação e missão. É um ato de fé, amor, obediência, partilha, fidelidade e compromisso com Deus, a Igreja e os pobres. “São os primeiros frutos, que devolvemos a Deus”.

Dizimista pessoa de CORAGEM


O dizimista é pessoa de coragem Realmente, o ato de, mês após mês, oferecer o dízimo, torna a pessoa corajosa, porque a perseverança no dízimo requer coragem e muita fé.
Conhecendo a importância do dízimo para a implantação do Reino de Deus nas comunidades, temos forças para dar a Deus o que é propriedade de Deus – o dízimo (Lv 27,30).
Muitas vezes percebemos as forças do mal querendo se apoderar de nós e dizendo-nos ser bobagem oferecer o dízimo, que isso é coisa de “carola”. Aí, precisamos vestir-nos com a armadura do cristão para resistir ao mal.Devemos, em qualquer situação mais difícil, vestir a armadura de Deus e manter-nos inabaláveis no cumprimento de nosso dever: usar a verdade, a justiça, a prontidão para anunciar o Evangelho, e, sobretudo, ter muita fé para anunciar a Palavra de Deus.
Jesus, no Evangelho de Marcos (12,41-44) nos conta e chama nossa atenção para a corajosa oferta da viúva: sentado defronte do cofre das esmolas, Jesus olhava como a multidão depositava dinheiro dentro do cofre. Numerosos ricos depositavam muito. Veio uma viúva pobre que depositou duas moedinhas, alguns centavos. Chamando seus discípulos, Jesus lhes disse: “Em verdade, eu vos digo, esta viúva pobre depositou mais do que todos os que depositavam dinheiro no cofre. Porque todos depositaram tirando do seu supérfluo, ao passo que ela tirou da sua miséria para depositar tudo o que possuía, tudo o que tinha para viver”.
Sigamos o exemplo da viúva e ofereçamos o dízimo que nossa consciência mandar, sem medo ou constrangimento. Pelo contrário, com amor e alegria.
Irmãos, coragem sempre e em tudo! Jesus nos segura no colo.

Tetemunho


“TESTEMUNHO DA COMUNIDADE”
Comecei a contribuir com o “dizimo” na Paróquia Santa Rita, em 1980 no dia do batizado do meu filho caçula. Quando o Padre falou sobre o dízimo e que os dizimistas teriam todos os sacramentos sem a cobrança das tradicionais taxas, então comecei a pagar o dízimo, mas não tinha consciência do que era ser dizimista. Um dia cheguei em casa cansada, triste e revoltada, então eu disse para mim mesma: Não vou pagar o dízimo e guardei o dinheiro. Liguei a televisão e estava passando um programa Evangélico, o Pastor estava falando do dízimo. Pensei comigo: A IGREJA VIROU UMA MÁFIA, SÓ SE FALA EM DINHEIRO, Deus não precisa de dinheiro. Nesse momento o Pastor disse “Ei, você aí, que está sentada no sofá, pega sua bíblia católica e leia Malaquias 3,8 e veja o que Deus quer que você faça. Li e vi e fiquei muito feliz. Além do ultimo mês que eu não tinha contribuído, tinha mais alguns meses que estavam atrasados, então fui até a coletora de Dízimo do setor e paguei 2(dois) meses, fiquei devendo mais 6 (seis). Á partir daí comecei a receber uns dinheiros que eu tinha dado por perdido e o dinheiro deu para pagar os 6 meses no valor que eu havia proposto de pagar, ainda sobrou R$ 30,00. Comecei então a falar para todos sobre o dízimo. Hoje sei que contribuindo com o Dízimo, estou dando um pouquinho do muito que Deus me dá. Pago todas as minhas contas e não passo necessidade.
A partir do momento que falei “Senhor Jesus eu quero fazer esta experiência com o Senhor” Minha vida foi transformada em tudo.
Dou os 10% e nunca mais fiquei sem dinheiro, e não tenho dívidas atrasadas.
Você que está lendo este testemunho, Seja também um dizimista de coração aberto e conheça as maravilhas de ser dizimista, pois você estará se desapegando das coisas materiais e amando Jesus.
Aparecida do C. Pardal

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

DÍZIMO???


O que é o dízimo?

A palavra dízimo significa a décima parte. De cada 100 coisas, eu separo dez. De cada 100 sacos de feijão, ou de cada 100 cabeças de gado, ou de cada 100 Reais, eu separo dez. A décima parte. E o chamado dízimo.
A Bíblia pede estes dez por cento. Deus exige com firmeza esta doação para a comunidade. A Igreja Católica, no Brasil, vendo as necessidades do povo, pede que cada um dê de acordo com seu coração, de acordo com sua consciência. Quem pode dar os dez por cento, deve dar. Quem vai sentir falta, que dê menos. Por princípio, deve-se dar os 10 por cento.
Dízimo não é pagamento. Não é imposto. Não é taxa. É gesto livre de gratidão. Não é esmola. Nem oferta. Dízimo é ato de fé em Deus e de confiança na Comunidade.
“A organização sistemática do Dízimo é verdadeiramente o meio positivo que soluciona o problema financeiro paroquial. Supre todas as necessidades e despesas normais, O que acontece de melhor, porém, é que as pessoas se sentem colaboradoras. E os não colaboradores se sentem seriamente questionados na hora de procurarem seus direitos sem cumprirem seus deveres. Percebe-se aos poucos quem e participante assíduo e quem está à margem da vida da comunidade”.
(Frei Paulina Costella e Frei Iloni Fachesatto - Arenápolis-MT)

A equipe da pastoral do Dízimo não pode ser considerada uma equipe secundária, ou um apêndice. Não se trata de uma equipe com a finalidade de captar recursos para a igreja ou administrar uma obra. Não se trata de um ato meramente financeiro-administrativo dentro de uma comunidade. E, isto sim, um trabalho Pastoral dentro da pastoral de Conjunto. É uma pastoral tão importante quanto a pastoral da Catequese, da Liturgia etc. Se a pastoral do Dízimo não vai bem, todas as outras são prejudicadas. A equipe, portanto, deve ter consciência de que esse é um trabalho pastoral.

Para manter o dizimista é indispensável que a equipe mensalmente preste contas. Elaborar um balancete no final de cada mês e divulgar na comunidade. Não é suficiente colar uma cópia do balancete na porta da Igreja.Mostrar para o povo o que entrou de Dízimo, Oferta, etc e o que saiu.

Todos os meses a equipe vai ao encontro do dizimista num processo de conscientização, de uma catequese permanente sobre o Dízimo. O povo, recebendo a prestação de contas e uma mensagem todos os meses, vai se sentir mais motivado a contribuir, pois está vendo como é aplicado o dinheiro oferecido a Deus através da comunidade.
Se houver na comunidade um boletim informativo, melhor ainda. Seja qual for o instrumento de comunicação não deve ser divulgado só entre os dizimistas, mas entre o povo todo. Quem é dizimista está recebendo a prestação de contas. Quem não é dizimistas estará recebendo um questionamento forte pela sua omissão. Nesse relatório-mensagem, pode constar, quando necessário, uma observação no rodapé, chamando a atenção para alguma necessidade, solicitando que o povo contribua mais e para que reajuste seus dízimos conforme a inflação. Pelo Plano Financeiro o povo conheceu as necessidades. Pelo balancete mensal o povo verificará se está contribuindo com o necessário para cumprir o plano. Se as entradas não estão sendo suficientes, a equipe tem aí um instrumento eficaz para solicitar maior empenho de todos, sem constrangimento.

Formação


Tivemos uma ótima tarde de FORMAÇÃO com Aristides Madureira, mais de 200 pessoas compareceram e pudemos vivenciar momentos ricos e motivadores.
Pode-se dizer que o encontro teve duas grandes partes, uma voltada para a PALAVRA na qual discorreu tendo como foco o poder da PALAVRA, tanto na criação, pela palavra Deus criou o mundo, como em toda a história do povo de Deus desde os primórdios até Jesus, que sendo Deus poderia agir magicamente, porém preferiu incluir o homem e pelo "poder" de Filho de Deus sua palavra fazia com que os milagres acontecessem e até os dias de hoje, pela Palavra podemos motivar, evangelizar, anunciar, como também levar o outro à queda, à ruina, à descrença. A outra parte do encontro voltada para organização das pastorais, pastorais que devem atingir ou cumprir o que se pretende, segundo Aristides falta sedução, compromisso, participação, equipes unidas pela causa. Aristides disse que o que precisamos é colocar em pratica o que chama de os 4 Ps ,
Produto: Vida Eterna (não há melhor produto no mercado)
Preço: Jesus já pagou (para alcançar é de graça, ninguém mais precisa pagar)
Praça: Comunidade (temos uma)
Propaganda: Anuncio (colocar em prática a Palavra).
Nossa Igreja tem o que há de melhor no mercado, nosso produto é o próprio Cristo que se doa por amor e não exige nada em troca, a não ser que amemos, temos um campo imenso para propagar, divulgar nosso produto que, seria muito fácil, porém nem sempre a PALAVRA que sai de nossa boca, a propaganda que fazemos é boa, se não é boa não atinge o público alvo, ou atinge apenas parte, a missão que nos foi confiada por Jesus: Ide anunciai o reino de Deus a "toda" criatura.
Aristides falou também sobre o dízimo, sua meta e sobre as 3 dimensões. Lançou uma proposta: a união de todas as pastorais, nossa comunidade topou o desafio.
Você esteve presente nesse encontro? Também teve essa mesma impressão? Esperamos que tenha sido rico pra você tembém!!!