domingo, 26 de outubro de 2008

Finalizando o mês missionário com Santa Terezinha


Terço de Santa Teresinha


Início: Creio, Pai-Nosso e três Ave-Marias.



Nas contas grandes: "Meu Deus, eu quero passar o meu céu fazendo o bem sobre a terra".


Nas contas pequenas: "Meu Jesus, eu vos amo."

DÍZIMO: MINHA DECISÃO PELA VIDA


A modernidade, aos poucos, foi nos subtraindo a condição humana e a nossa identidade. Já não temos nome e sobrenome. Somos apenas “contribuintes”, “consumidores” e “investidores” e...“inadimplentes”. Não pertencemos mais a uma “sociedade”, pertencemos ao “mercado”. E no “mercado”, viramos “mercadoria”; E a mercadoria é impessoal, descartável, um número, um código de barra.A vida, hoje – a vida humana, a vida animal e vegetal -, também está reduzida a objeto de mercado. De compra e venda. Coisas de consumo e de contabilidade. Quanto “vale” um senador, um empresário, um jogador de futebol, um músico, o presidente norte-americano? Quanto vale o seu passe ou o seu resgate? Se você quiser saber a sua cotação no mercado social, imagine quanto pediriam pelo seu resgate no caso de seqüestro. E alguém o seqüestraria? A cotação de uma pessoa se faz pelo número de seguranças, pelo carro blindado, pela cerca elétrica e pelas grades que o isolam. Como a propaganda do antigo sabonete, “você vale quanto pesa” em ouro, em dólares ou euros. Logo, logo seremos identificados não pelo RG, mas, pelo código de barras.E tudo o que se refere à vida também é cotado no grande mercado. Olha-se para a floresta não para avaliar o que ela representa para a qualidade da vida humana, mas, para calcular, ao derrubá-la, quanto ela vai “render” em madeira, em pastagem, em exploração do seu sub-solo. Olha-se para os rios e mananciais de água não como fonte de vida para o homem e para o peixe. Mas quanto eles “valem” na exploração comercial de suas águas para envasamento. E enquanto eles barateiam os custos públicos de escoamento do esgoto, do lixo e dos detritos químicos.Assim também com a vida humana. Para que manter vivo o velhote pobre ocupando inutilmente um leito de hospital? Eutanásia nele! Por que permitir a uma mulher pobre colocar mais um pivetinho no mundo para ameaçar a vida dos que “trabalham” e “produzem”? Aborto nele! Afinal, cada pobre que nasce é um perigo e um estorvo para a sociedade. É mais um que vai assaltar, vai incomodar o “consumidor” no sinaleiro, no estacionamento de rua, nos restaurantes. Aborto neles!E outra: se a vida é apenas uma mercadoria descartável, podemos manipulá-la à vontade. A engenharia genética, como a engenharia industrial não é uma permanente busca de superação do antigo pelo novo? Um nova geração de computadores e celulares não resiste a um mês. Já saímos da loja ou da agência com o último modelo de celular ou de carro já ultrapassado. Não é mais a idade que nos torna velhos. É a mercadoria, a roupa, a filmadora que usamos.E de onde surge o novo? Do poder de manipulação no laboratório. Nada mais é intocável, imutável, perene, eterno. Nada mais é território exclusivo de Deus. O parceiro de Deus rompeu os limites. Já não há mais fruto proibido. Como qualquer outro produto, o homem é uma engenhoca de laboratório. Como rato-cobaia, é dissecado, clonado, retalhado, base de experiências. Seus órgãos entram na cotação do mercado. E ele mesmo, como embrião, perdeu a sua condição de ser humano em potencial para ser um tubo de ensaio congelado. No mundo dos negócios, a ética e a moral é o que menos contam. Foi assim que Jesus espinafrou o comportamento escrupuloso dos fariseus nos detalhes sem importância, e se omitia do fundamental: “Vocês dão a Deus até o Dízimo da hortelã, da arruda e das verduras, mas, não são justos com os outros e não amam a Deus.” (Lc 11, 42)
O Meu Dízimo não pode ser apenas um detalhe menor perante a vida. Não é um dinheiro que apenas compra e consome. Apenas um fator de mercado. O dízimo é decisão em favor da vida: a humana, a vegetal, a animal. O Dízimo é uma aposta na capacidade que o ser humano tem, como parceiro de Deus, de acelerar o processo de humanização do homem por meios éticos e morais. O dizimista é alguém que se orgulha de pertencer a uma humanidade que sai da condição de moradora da caverna para alcançar o espaço integrado no todo da natureza. Que consegue, através do avanço da ciência e da tecnologia da medicina, permitir o homem aumentar a idade média de vida de 40 para 80 anos. Que, através da tecnologia de alimentos consegue triplicar o número de participantes do banquete da vida. O Dizimista faz festa ao se sentir construtor da história humana, sempre em evolução, corrigindo os desacertos e viezes que, por vezes, o desumanizam como agora. O dizimista acredita que o ser humano é capaz de superar-se a si mesmo. Que se esforça por restituir ao ser humano mesmo reciclado com todos os recursos do laboratório, a sua condição de “humano” e não de objeto de mercado, de compra e venda.
”Dizimista, “escolha, pois, a vida!”
Pe. Otto Dana- Pároco da Igreja Sant´Ana – Rio Claro – SP

28/ 10 : Festa de São Judas Tadeu


Oração de São Judas Tadeu

São Judas Tadeu, apóstolo escolhido por Cristo, eu vos saúdo e louvo pela fidelidade e amor com que cumpristes vossa missão.Chamado e enviado por Jesus, sois uma das doze colunas que sustentam a verdadeira Igreja fundada por Cristo.Inúmeras pessoas, imitando vosso exemplo e auxiliadas por vossa oração,encontram o caminho para o Pai, abrem o coração aos irmão se descobrem forças para vencer o pecado e superar todo o mal.Quero imitar- vos, comprometendo- me com Cristo e com sua Igreja, por uma decidida conversão a Deus e ao próximo, especialmente o mais pobre.E, assim convertido, assumirei a missão de viver e anunciar o Evangelho, como membro ativo de minha comunidade.Espero, então, alcançar de Deus a graça que imploro confiando na vossa poderosa intercessão.(Faça o pedido da graça a ser alcançada…)
São Judas Tadeu, rogai por nós!Amém!